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13 de dez. de 2011

Sangue melado rubro...



Essa fome pela vida,
em que num gesto simples,
tentei aplacar...

Matou-me a vida pouca,
que ainda corria sã em minhas veias.

Sangue melado rubro, cor da paixão,
que corre nas veias grossas
e que tem no coração sua força,
quando escorre nas teias,
depois de um corte do destino,
na figura insana de um diminuto ser.

Sangue, meu sangue,
que na vida se fazia cor,
ao encher o corpo,
básico símbolo do meu amor,
que hoje, matará a definitiva.
esperança de você.

Sangue bom,
que eu tinha muito,
que muitos precisavam,
não mais é o mesmo,
que hoje sai na seringa fria, descartável, insensível,
e não vai mais para quem precisa.

Danou-se...



Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

2 comentários:

Norma disse...

Calma poeta.
Como você mesmo diz, é um homem de sorte.
Vamos vencer mais essa.
Que Deus te ilumine.

Renata disse...

Continuo com a minha fé inabalavel.

Meu anor é forte e não vai ceder sua vida assim fácil.

Te amo Rilton e te quero do jeito quero bom ou do jeito que Deus quiser.

Nós vamos vencer.