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26 de mar. de 2007

Descobertas...




Descobri agora,
pouco a pouco
os loucos ritmos
do teu corpo.

Os sons,
em sintonia alterada,
que te fazem estremecer.

Os fantásticos pequenos gestos,
quase nada, imperceptíveis,
de onde surgem nossos mundos
que você, tão mulher,
me apresenta.

Acrescentados de paisagens
que retratam imensa entrega,
em eterna ebulição.

Mas sempre doces e só nossos!

Novas sensações
que você sabia renascidas agora
do mais profundo de mim,
e onde você se sabia tirana,
mas servil.

Vivemos amor!

Todo amor de nossos mundos.
Todo o amor que me transbordava da alma
e que nunca encontrara destino;

Meros fantasmas de orgasmos sem amor.

Nos amamos intensamente,
uma duas e outra vez.
Nossos corpos se derramando
em fluidos e satisfação.

Agora o depois!

já em descanso, ficamos deitados olhando
com olhos doces, para nossos corpos nus.
Nossas coisas que aportavam nossos desejos.
Nossas peles em pequenas brincadeiras assim:

_ Tens aqui um sabor diferente...

E você...

_ O que é isto?

Logo, chorávamos de tanto rir.

Nos beijamos de olhos cerrados,
mais que fechados.
Sentindo novamente todo o corpo efervescer.
E passamos nossas línguas pelos recantos secretos
onde deuses do amor espreitam ao menor toque da pele.
Nossos lábios descobriram prazer,
em recantos nunca antes imaginados.

E rimos mais!

Rimos como se quiséssemos esquecer as lágrimas
amargas que choraríamos na hora da despedida
e nas semanas de ausência que se seguiriam.

Mas nesse instante,
nesse mesmo instante em que nos entregávamos,
e todo o mundo acabava,
todo o tempo ficava em suspenso.

Até ao momento em que
um "ponteiro" digital
nos lembrava que o mundo
não espera pelos que se atrevem
a desafiar e permanecer,
nos reinos dos dependentes do AMOR

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.

2 comentários:

AMELIA disse...

Lindo ver o poeta apaixonado.
A inspiração flui, e nos leva a imaginar o quanto este sentimento está latente em seu coração.
Naõ se despeça assim do amor, pois quando ele existe, ele vai, mas volta logo!!
Um beijo

Anônimo disse...

Poeta, “Descobertas...” é o antônimo da perda, é o descobrimento de novos horizontes, o deparar com coisas simples que o amor nos apresenta, é encontrar nos mesmos, é desvendar os segredos dos nossos corações, é assoalhar os caminhos das nossas almas com pedrinhas de cristal, é pavimentar as ruas dos nossos sentidos com amor e carinho, é expor os sentimentos mais sentidos com orgulho de ter descoberto o que sempre se procurou, é mostrar pro mundo que vale a pena viver, amar e ser amado. Fantástica tua poesia.

Os fantásticos pequenos gestos,
quase nada, imperceptíveis,
de onde surgem nossos mundos
que você, tão mulher,
me apresenta.

Acrescentados de paisagens
que retratam imensa entrega,
em eterna ebulição.

Poeta, que Deus te dê sempre este jeito de ladrilhar os corações com esperanças no amanhã. Um beijo menino poeta.