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20 de mar. de 2008

ARDENTE...!


MULHER QUENTE,
no caminho,
na vida,
dedilhando o prazer
sem morna quentura.

Faíscas de um ventre,
que em ondas, me faz,
enlouquecer.

Loucura de entrega...!
Libido sem espera...!

Quente como meio de coxas,
a guardarem minhas mãos,
sempre dispostas e postas
em riste como sinal carnal
de tua fome.

Sem promessas ou novenas,
vens firme como lenha ardendo,
moldando o carvão em brasa,
os suspiros reais que teus lábios
acre-doces,
sugando colados,
molhados,
minha essência por momentos,
me sentindo por recolher
minhas células vivas em me
possuir sem dó e
de ser minha sem piedade.

QUENTE MULHER,
vivida,
usada,
menina,
doida,
nua,
imperfeita,
fugaz,
se dando sem maneiras
ou meios sem medos.

Serve-te!!!
Suga-me a vida!!!
Rouba minhas forças!!!
Faz-me teu homem!!!

RARA MULHER,
vem,
voltemos a nos viver...



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Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

2 comentários:

R.Cássia Púlice disse...

Deliciosa tentação! Maravilhoso convite... Bjks1

Nanci Cerqueira disse...

Poeta, forte teu poema, alucinante... como são as labaredas dos desejos que demonstra esta mulher! Quando uma mulher faz nela morada, o desejo de ser possuída pelo homem que ama, é naturalmente crescente uma energia avassaladora, como uma onda sonora que se propaga no espaço atingindo o homem que a motiva!
Parabéns poeta, pelas palavras intensas e sentidas!

Faíscas de um ventre,
que em ondas, me faz,
enlouquecer.

Loucura de entrega...!
Libido sem espera...!

Serve-te!!!
Suga-me a vida!!!
Rouba minhas forças!!!
Faz-me teu homem!!!

Neste instante a realidade será... doação... junção... energização... plenitude... unificação dos dois seres com a paralisação do tempo!!! Bonito sentir este instante!
Fantástico teu poema!

Te beijo menino