MULHER QUENTE,
no caminho,
na vida,
dedilhando o prazer
sem morna quentura.
Faíscas de um ventre,
que em ondas, me faz,
enlouquecer.
Loucura de entrega...!
Libido sem espera...!
Quente como meio de coxas,
a guardarem minhas mãos,
sempre dispostas e postas
em riste como sinal carnal
de tua fome.
Sem promessas ou novenas,
vens firme como lenha ardendo,
moldando o carvão em brasa,
os suspiros reais que teus lábios
acre-doces,
sugando colados,
molhados,
minha essência por momentos,
me sentindo por recolher
minhas células vivas em me
possuir sem dó e
de ser minha sem piedade.
QUENTE MULHER,
vivida,
usada,
menina,
doida,
nua,
imperfeita,
fugaz,
se dando sem maneiras
ou meios sem medos.
Serve-te!!!
Suga-me a vida!!!
Rouba minhas forças!!!
Faz-me teu homem!!!
RARA MULHER,
vem,
voltemos a nos viver...
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Viagens a dois, são caminhos pelo cotidiano de quem busca a emoção na inabalável força de um amor real...
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20 de mar. de 2008
ARDENTE...!
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2 comentários:
Deliciosa tentação! Maravilhoso convite... Bjks1
Poeta, forte teu poema, alucinante... como são as labaredas dos desejos que demonstra esta mulher! Quando uma mulher faz nela morada, o desejo de ser possuída pelo homem que ama, é naturalmente crescente uma energia avassaladora, como uma onda sonora que se propaga no espaço atingindo o homem que a motiva!
Parabéns poeta, pelas palavras intensas e sentidas!
Faíscas de um ventre,
que em ondas, me faz,
enlouquecer.
Loucura de entrega...!
Libido sem espera...!
Serve-te!!!
Suga-me a vida!!!
Rouba minhas forças!!!
Faz-me teu homem!!!
Neste instante a realidade será... doação... junção... energização... plenitude... unificação dos dois seres com a paralisação do tempo!!! Bonito sentir este instante!
Fantástico teu poema!
Te beijo menino
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