Quem sabe um dia,
quando te livrares
da permanência,
da fina dependência
de algum coração,
que te fazia provar
de uma insistente ausência?
Quem sabe um dia,
quando tiveres a certeza
que tuas letras,
te trazem a solidão e
que nesses monólogos
que travas constantemente,
em momentos que nunca
são só teus,
encontrarás a totalidade
de teus desejos?
Quem sabe um dia,
poderás entender que,
corações não são referencias
de amores e que em teu caminho,
tuas penas são naturais,
tuas dores normais,
tua sombra apenas reflexo?
Quem sabe um dia,
olharás para o futuro,
conseguindo pular o presente?
Quem sabe um dia,
consigas ser totalmente livre,
solto, sem amores,
sem poderes ou
circunstancias?
Quem sabe um dia,
vença tuas viagens,
a aprenda de vez,
que para estar liberto,
tem que aprender
a conviver com tua
liberdade?
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Viagens a dois, são caminhos pelo cotidiano de quem busca a emoção na inabalável força de um amor real...
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17 de jul. de 2008
Um dia , liberto...
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3 comentários:
É verdade Poeta, quem sabe um dia possamos aprender que a realidade está além dos nossos sonhos, mas, que sonhar faz parte da nossa realidade...
Mil Bjks!
Poeta, lindas reflexões! Teu poema faz se pensar na vida, o que somos, o que estamos fazendo, por que e para que? “ ...aprenda de vez, que para estar liberto, tem que aprender a conviver com tua liberdade? Fantástica tuas palavras! A liberdade é a essência da existência... no pensar, no sentir e no agir! Parabéns menino!!!
Quem sabe um dia,
quando tiveres a certeza
que tuas letras,
te trazem a solidão e
que nesses monólogos
que travas constantemente,
em momentos que nunca
são só teus,
encontrarás a totalidade
de teus desejos?
Te beijo poeta
BRAVO !
Grande abraço amigo.
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