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17 de jul. de 2008

Um dia , liberto...



Quem sabe um dia,
quando te livrares
da permanência,
da fina dependência
de algum coração,
que te fazia provar
de uma insistente ausência?

Quem sabe um dia,
quando tiveres a certeza
que tuas letras,
te trazem a solidão e
que nesses monólogos
que travas constantemente,
em momentos que nunca
são só teus,
encontrarás a totalidade
de teus desejos?

Quem sabe um dia,
poderás entender que,
corações não são referencias
de amores e que em teu caminho,
tuas penas são naturais,
tuas dores normais,
tua sombra apenas reflexo?

Quem sabe um dia,
olharás para o futuro,
conseguindo pular o presente?

Quem sabe um dia,
consigas ser totalmente livre,
solto, sem amores,
sem poderes ou
circunstancias?

Quem sabe um dia,
vença tuas viagens,
a aprenda de vez,
que para estar liberto,
tem que aprender
a conviver com tua
liberdade?



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3 comentários:

R.Cássia Púlice disse...

É verdade Poeta, quem sabe um dia possamos aprender que a realidade está além dos nossos sonhos, mas, que sonhar faz parte da nossa realidade...
Mil Bjks!

Anônimo disse...

Poeta, lindas reflexões! Teu poema faz se pensar na vida, o que somos, o que estamos fazendo, por que e para que? “ ...aprenda de vez, que para estar liberto, tem que aprender a conviver com tua liberdade? Fantástica tuas palavras! A liberdade é a essência da existência... no pensar, no sentir e no agir! Parabéns menino!!!

Quem sabe um dia,
quando tiveres a certeza
que tuas letras,
te trazem a solidão e
que nesses monólogos
que travas constantemente,
em momentos que nunca
são só teus,
encontrarás a totalidade
de teus desejos?


Te beijo poeta

Anônimo disse...

BRAVO !

Grande abraço amigo.