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29 de ago. de 2008

Tolas despedidas...



De passagem,
te percebi em meus olhos.
Buscando momentos nossos,
senti que ainda te
respiro menina.
Provei um leve gosto do
teu cheiro nos lençóis
negros de cetim em que
fomos fome e prazer.

Na curva próxima,
dobrei a esquina e
voltei meu coração
querendo guardar tua
nova imagem.

O tempo foi curto demais.
Seguiste teus caminhos e
com surpresa dor no peito,
sinto que ainda te possuo
menina.

O tempo que tenho é curto.
Recebe esse recado e retorna
urgente.

Preciso te sentir,
e te deixar,
sem remorso,
uma última vez.



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Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

2 comentários:

Unknown disse...

Nosso tempo nunca terminará...
Esses lençóis negros que tanto falas...serão o fundo da imagem tua na memória..na minha memória...
O tempo não volta....
Não volta...

Anônimo disse...

Poeta, com certeza este recado foi ouvido, quando se fala com o coração a energia das palavras permanecem e atinge o alvo! O bom é sentir teus sentimentos, tuas vontades na forma deste grito silencioso! Lindo teu poema!!!

O tempo foi curto demais.
Seguiste teus caminhos e
com surpresa dor no peito,
sinto que ainda te possuo
menina.

Por mais curto que seja o tempo... os minutos sublimes se tornam eternos ...

Parabéns poeta... Parabéns!!!

Te beijo