Outro dia,
outra dor,
mas será que ainda falta
algum pedaço de mim...?
Talvez faltem muitos nacos de mim,
por aí, deixados pelo caminho.
Sinto que pegaram um espaço-pedaço do meu tempo.
Dou falta da minha eternidade temporária.
Que falta me faz esse pecado de sonhar futuro,
essas dores que não mais sinto.
Fez-se um buraco em meu peito,
uma lasca de tendão se foi ao ralo.
Ainda bem, menina, que desse tendão,
ainda sobrou um bom pedaço de tesão.
Beija-me muito amor.
Sinta o hálito quente da vida.
Volta e senta ao meu lado,
murmurando delicias.
Beija-me muito amor,
como se fosse à primeira vez.
Por aqui vou ficando,
sem nada mais a dizer,
pois esse rito de esperança,
que tomaram de mim,
este não tem,
infelizmente,
como recolocar no lugar.
Então me beija outra vez,
como se fosse a segunda mais sentida.
Beija-me muito, mil vezes
e nunca pela ultima vez.
_ Vai entender...
2 comentários:
Querido Rilton, deixa quem não precisa do teu amor.
Existem pessoas mais que dispostas a ter você.
Não esquece isso.
Beijos sinceros.
Luana
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