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4 de jun. de 2011

Indiferente...



Segue o ritmo que desafina nas noites,
nos dias iguais, nos sentimentos fracos...

Com certeza não há razão que suporte a incerteza, esse pesar dos dias,
essa insólita falta de razão...

Não há coração que aguente não olhar o sol e
sentir somente seus últimos clarões na dura realidade.

Podes sorrir amor, mas estas brincando com
palavras tolas, sentimentos passados, um sorriso amarelo nos lábios, enquanto em tua vida, abre-se um fosso no teu caminho.

Não há verdade para se ter esperança.

Tateamos as horas, vagando cegos a apalpar paredes de um corredor no breu das indefinições.

Paredes frias compõem nossa estrada.
Sonhos se desvanecem e com imenso
receio que passem com medo que parem,
perdemos-nos em vidas outras por não aceitarmos o caminho real de nossa convivência.

Não há sentido ou direção para acreditar no duplo vôo, ou no vôo solo de cada coração.

Torcemos, rogamos como covardes
que o tempo não escorra, para podermos sonhar,
pensar, acreditar na verdade que se apresenta!

Quem sabe poderíamos parar o sentido da vida,
para conseguirmos nos voltar, mudar, pensar no tempo certo.

Não há meia palavra, sentido ou razão, que aguente uma palavra sem sentido, sem valor.

Não há sentimento que aguente um poema indiferente, muito menos poetas que não voem nas asas de uma paixão.


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Um comentário:

Bruna disse...

Quando li, percebi que você não estava feliz.
Mudou, resoveu não aceitar mais mentiras.
Parabéns poeta.

Te amamos muito.