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24 de jun. de 2011

MULHER E FÊMEA...



Sorver a água
que vagarosamente desce
por teu corpo quente,
mostrando gota a gota,
teus caminhos,
que absorventes,
envolvem-me em delicias,
alçando-me em vôos sublimes
pelos cumes,
ainda desconhecidos,
de teus seios.
Presentes imortais da mulher,
que em vontades naturais,
percorrem o espaço
como feiticeiro planador feminino,
em seu êxtase final,
descendo calmo,
em círculos,
em declives
e correntes,
descortinando de vez,
seus segredos,
suas perigosas curvas...

Nessa hora a palavra se vai...
O instinto chega e se faz realidade...

Fazer de você mulher,
favorita, minha fêmea,
é ordem natural do instinto,
do destino macho

A experiência,
os conceitos,
parâmetros e consciência,
acham esta teoria estranha,
como se o importante fosse,
a minha razão,
minha vontade,
o que quero...

É...

Te possuir pelo tempo necessário,
no dia, no ano, no momento qualquer.
Beber de teus líquidos no verão
no outono te dar meus fins,
minha essência em forma e gosto.
Te aconchegar com vontade e posse
no frio do inverno e do teu calor,
me aquecer em tesão.

Como fêmea,
te tocar forte
em lados e mistérios todos.
Frente e verso na paixão voraz.

Te fazer mulher na cama,
te espremer contra paredes,
de pé,
de costas,
com ou sem roupas,
te subjugando de loucuras,
num tesão louco de macho
pela fêmea.

Formas,
jeitos e carinhos.
Força, posse
e redenção.
Nada é certeza,
na insana
e desvairada união
do destino,
instinto e tesão,
do homem,
da mulher,
da fêmea,
do macho.

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