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8 de mai. de 2012

Sentida Separação...






Ei moça do coração bonito,
depois do dia e da noite,
nada mais sobra para vivermos
a não ser nossos corpos...

Vem cá, mas vem de mansinho,
com fogo nos olhos e fome na boca.

Vem forte e abraça-me mansamente.
Tateia meus cabelos com dedos
de menina curiosa.

Anda, vem agora, depois do sorriso.
Beija minha boca demoradamente,
sirva-me com teus lábios todo o teu desejo.

Beije essa saudade que é tua também.
Não muito rápido, mas sim com o ardor dos que
sentem grandes vontades de
recitar antigos poemas,
coisinhas de amor,
apenas com os lábios,
mas não através das palavras.

Muito tempo separados,
faz surgir essa vontade,
esse queimar sem sentido,
mas com alvo certo e
caminhos conhecidos.

Aperte meu corpo ao teu...

Hoje és tu que abraças,
que aperta em braços delicados,
dizendo saudades que de nós sentiste.
Assim sem lágrimas de reencontro,
diz-me toda a necessidade que
provamos.

Como fazes sempre que algo te incomoda,
mostra toda a certeza e o veneno
que minha ausência te atingiu.

Sem arrependimentos ou amargura,
pois meu tempo fora acabou.
Deixe-me apenas, com doces gestos,
te mostrar a tremenda necessidade
que tenho por teus afagos.

Como sempre fazemos e de mais não precisamos,
deixe que nossos olhares e carinhos
nos digam mais que nossas vozes...

Assim ... Cala minha boca com teu beijo.

Sim, pune-me, cada vez que ousar quebrar
esse nosso silêncio.

E enquanto nossos pensamentos fluem
na direção de nossos desejos...
Abrace-me como só tu sabes abraçar.
Beija-me com ânsia e denguice.
Permitas que entre sussurros e sons
desse amor...
Quê te digas sem palavras,
o quanto te amo, minha doce mulher.


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